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Mais decisivo até que Neymar, Gabigol vai além do Flamengo e vive expectativa por convocação


quinta, 13 de maio de 2021

Desde a última vez que foi lembrado por Tite, nenhum atacante brasileiro tem média de participação direta em gols do que camisa 9 rubro-negro, com 0,89 por partida. Craque do PSG é segundo, com 0,77


O ritual na próxima sexta-feira será o mesmo: ciente da boa fase que vive com a camisa do Flamengo, Gabriel e seus familiares ficarão atentos a convocação da seleção brasileira na espera por uma oportunidade com Tite. Expectativa justificada por números: desde a última vez que foi lembrado para defender a equipe nacional, nenhum jogador brasileiro foi mais decisivo do que o camisa 9 rubro-negro. Nem Neymar.


Gabriel e Neymar em convocação da Seleção em 2019 — Foto: Pedro Martins / MowaPress

Gabriel e Neymar em convocação da Seleção em 2019 — Foto: Pedro Martins / MowaPress

Gabigol já foi convocado por Tite em três oportunidades, em 2016, 2019 e 2020. Na última vez, porém, sequer teve a chance de se apresentar por conta do adiamento do início das eliminatórias devido a pandemia de coronavírus. Aquela lista foi divulgada em 5 de março do ano passado, e de lá para cá o atacante do Flamengo é o brasileiro com melhor média de participação direta em gols no mundo entre os que jogam as principais ligas: 0,89 por partida.

"Ele já deveria ter lugar fixo na Seleção há muito tempo. Desde 2019, ele devia ser intocável na Seleção, daquele grupo que entra e não sai", Lédio Carmona

Concorrentes na Seleção


* Recorte desde a última convocação de Gabriel, em 05/03/2020

Neste período, Gabriel entrou em campo 46 vezes, marcou 30 gols e deu 11 assistências, totalizando 41 participações diretas. Quem mais se aproxima da marca é Neymar, que disputou 35 jogos e participou de 27 gols pelo PSG, com média de 0,77. Entre os que atuam no Brasil, Diego Souza e Marinho, com 0,73 são os que mais perto do rubro-negro.

"Eu acho que o Tite tem que convocar. Não tem como fugir, ele é o melhor jogador em atividade no Brasil. Não tem como fugir disso. E não há outro atacante brasileiro, fora o Neymar, que tenha o que ele tem", PVC


Gabigol atuou 28 minutos com Tite na Seleção, em outubro de 2019, contra a Nigéria — Foto: Pedro Martins / MowaPress

Gabigol atuou 28 minutos com Tite na Seleção, em outubro de 2019, contra a Nigéria — Foto: Pedro Martins / MowaPress

Lesionado em boa parte do segundo semestre do ano passado, Gabriel ficou fora das listas de Tite para as quatro primeiras rodadas das eliminatórias. Desta vez, entretanto, não esconde dos mais próximos o desejo de ter uma nova oportunidade na Seleção. Sexta-feira, às 11h (de Brasília), sai a convocação para os duelos com o Equador, dia 4, em Porto Alegre, e o Paraguai, dia 8, em Assunção.

Futebol brasileiro


* Recorte desde a última convocação de Gabriel, em 05/03/2020

Se firmar na equipe nacional é um dos maiores objetivos de Gabigol, que tem como meta participar da Copa América. Para isso, o atacante sabe que é determinante estar na lista de sexta-feira, que o dará a oportunidade de convencer Tite e colocar seu nome na relação que será divulgada dia 10 de junho para a disputa na Argentina e na Colômbia.

Gabriel já disputou uma Copa América, 2016, sob o comando de Dunga, e deixou sua marca no 7 a 1 sobre o Haiti na competição realizada nos Estados Unidos. Campeão olímpico, o atacante soma cinco partidas na equipe principal, mas apenas uma sob o comando de Tite.


Gabigol e Richarlison no banco em amistoso em 2019 — Foto: Pedro Martins / MowaPress

Gabigol e Richarlison no banco em amistoso em 2019 — Foto: Pedro Martins / MowaPress

Após ficar no banco de reservas diante do Equador, pelas eliminatórias para Copa de 2018, e em amistoso contra Senegal, ele participou de 28 minutos no 1 a 1 com a Nigéria, no dia 13 de outubro de 2019, em Singapura.

Em alta neste início de 201 e com os concorrentes diretos em baixa em seus clubes na Europa, o atacante sabe que performance por si só não será argumento para uma não convocação. Na semana em que fez história superando marcas de Zico e Pelé pela Libertadores, Gabriel espera dar um passo a frente em sua própria história. Agora, vestindo verde e amarelo.



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